
O governo federal publicou nesta quarta-feira (24/12), no Diário Oficial da União (DOU), o decreto que fixa o salário mínimo em R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026. O valor representa um reajuste de R$ 103 em relação ao piso atual, de R$ 1.518, pago em 2025.
O reajuste do salário mínimo segue uma legislação específica que combina dois fatores: a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulada em 12 meses até novembro e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC acumulou alta de 4,18% nos 12 meses encerrados em novembro. Já o PIB de 2024 registrou crescimento de 3,4%, mas a legislação estabelece uma trava que limita o ganho real do salário mínimo a um intervalo entre 0,6% e 2,5%. Com isso, parte da expansão econômica não é integralmente incorporada ao reajuste.
A redução em relação às propostas iniciais ocorreu porque a inflação efetivamente apurada foi menor do que a prevista nas estimativas anteriores, o que impactou diretamente a fórmula de cálculo do reajuste.
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