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Especialistas alertam para cuidados com animais durante as comemorações de fim de ano

Fim de ano exige atenção redobrada com cães e gatos.

O período de festas de fim de ano costuma representar um aumento nos riscos à saúde e ao bem-estar de cães e gatos. Fogos de artifício, música alta, circulação intensa de pessoas, portas abertas e acesso a alimentos típicos das ceias formam um conjunto de fatores que elevam os casos de estresse, intoxicação e fugas de animais domésticos.

Mesmo em municípios que adotaram normas para restringir o uso de fogos com estampido, o barulho ainda é um dos principais problemas enfrentados pelos pets nessa época. Cães e gatos possuem audição mais sensível que a humana e reagem de forma intensa a sons altos e repentinos, o que pode provocar medo, ansiedade e comportamentos de risco, como tentativas de fuga ou esconderijo em locais inadequados.

De acordo com Thiago Fernandes, professor de Medicina Veterinária da Wyden, há um aumento na procura por atendimentos veterinários durante as festas, principalmente por intoxicações alimentares e traumas decorrentes de atropelamentos após fugas. Segundo ele, alterações bruscas na rotina e estímulos excessivos contribuem para esses quadros.

A ingestão de alimentos impróprios é um dos problemas mais recorrentes. Itens comuns nas ceias, como chocolate, cebola, uva-passa, alimentos gordurosos, temperos e bebidas, podem causar desde distúrbios gastrointestinais até quadros graves de intoxicação. Especialistas alertam que não existe quantidade segura para oferecer esse tipo de alimento aos animais, mesmo em pequenas porções.

Outro fator que merece atenção é o aumento do fluxo de visitantes nas residências. Animais mais sensíveis podem reagir negativamente a abraços, tentativas de interação forçada ou movimentação intensa, manifestando estresse, medo ou reações defensivas. A recomendação é garantir um espaço tranquilo, onde o pet possa se recolher sem interferência.

As fugas também são mais frequentes nesse período, devido ao abre e fecha constante de portas e portões. Medidas preventivas, como o reforço de telas, atenção redobrada durante as comemorações e a identificação dos animais com plaquinhas ou microchip, ajudam a reduzir os impactos caso o animal escape.

Manter a rotina diária, com horários regulares de alimentação, passeios e descanso, é apontado como uma estratégia importante para diminuir a ansiedade dos pets. Atividades que ajudem a gastar energia antes dos eventos, como passeios mais longos ou brincadeiras, também podem contribuir para um comportamento mais tranquilo durante as celebrações.

Especialistas ressaltam que, com organização e cuidados básicos, é possível reduzir significativamente os riscos e garantir que cães e gatos atravessem o período de festas com mais segurança. A atenção dos tutores é considerada fundamental para evitar ocorrências que, em muitos casos, são previsíveis e evitáveis.

Barulho, ceias e mudanças na rotina colocam cães e gatos em alerta no fim de ano.

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