
A continuidade da amamentação em períodos de viagem é tecnicamente viável mediante a aplicação de protocolos de higiene e logística sobre o leite. De acordo com a ginecologista e obstetra Dra. Luíza Drummond, a manutenção do aleitamento é a prioridade, mesmo em ambientes externos. Segundo a médica, nos momentos em que a mãe estiver distante do lactente, a realização da ordenha é necessária para garantir a produção láctea e evitar processos inflamatórios nas mamas.
Em deslocamentos terrestres, a segurança é o fator determinante. A Dra. Luiza Drummond orienta que o bebê deve permanecer na cadeirinha durante todo o percurso com o veículo em movimento. Para amamentar, a especialista indica a programação de pausas para que o ato ocorra com calma.
As diretrizes técnicas incluem:
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Identificação obrigatória com data e hora da coleta;
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Vedação hermética dos recipientes;
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Refrigeração imediata ao chegar no destino final.
A mudança de rotina pode interferir na produção, mas a Dra. Luiza Drummond afirma que o esvaziamento frequente das mamas e a hidratação adequada são fundamentais para estabilizar o volume. O uso de bombas de extração e frascos etiquetados facilita a organização. “Viajar com um bebê exige preparo, mas a amamentação não precisa parar”, pontua a obstetra. Com a estrutura correta, é possível conciliar o itinerário da viagem com as necessidades nutricionais do bebê.






