
As forças de segurança deflagraram, nesta sexta-feira (19), uma nova fase da Operação Rolezinho no município de Demerval Lobão, no Piauí. A ação teve como foco a repressão a crimes de trânsito e a práticas que vinham provocando perturbação da ordem pública, especialmente manobras perigosas realizadas de forma recorrente em vias urbanas e rodovias da região.
A operação foi conduzida de forma integrada pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, sob coordenação da Superintendência de Operações Integradas (SOI), com apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP). As medidas fazem parte das ações previstas no Pacto Pela Ordem, iniciativa voltada ao enfrentamento de condutas que representam risco à segurança coletiva.
Durante o cumprimento das diligências, a Justiça autorizou dois mandados de busca e apreensão domiciliar, além da aplicação de medidas cautelares contra investigados apontados como participantes das práticas ilícitas. Entre as determinações judiciais estão a suspensão do direito de dirigir por 12 meses para os condutores habilitados e a proibição de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação pelo mesmo período para aqueles que não possuem habilitação.
Também foi imposto recolhimento domiciliar noturno, no intervalo das 20h às 6h, incluindo finais de semana e feriados. As autoridades informaram ainda a apreensão de motocicletas supostamente utilizadas nos crimes, além de aparelhos celulares e outros dispositivos eletrônicos, que passarão por perícia e análise técnica para auxiliar no aprofundamento das investigações.
De acordo com as apurações, os investigados realizavam manobras perigosas de maneira intencional e repetitiva em locais de grande circulação, como trechos da BR-316, colocando em risco a integridade de pedestres e motoristas. Parte dessas ações era registrada e divulgada em redes sociais, o que, segundo a polícia, contribuía para a disseminação de comportamentos ilegais e desrespeito às normas de trânsito.
As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e responsabilizar criminalmente os participantes das condutas apuradas.







