
A permanência de Robinho no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, tem chamado atenção pela forma como o ex-jogador tem lidado especialmente com a privação de liberdade. Relatos recentes revelam que o ex-Santos “ainda não se adaptou” à vida carcerária e, inclusive, é visto frequentemente caminhando pelo pátio “falando sozinho”. Segundo análises, há um claro sinal de desequilíbrio emocional no condenado.
Apesar das dificuldades, o ex-atleta vive uma rotina diferenciada em relação a outros internos. Isso porque, segundo Campbell, ele não participa das tarefas de limpeza da unidade e divide cela com apenas um detento. Sua popularidade também garante proteção, já que recebe tratamento como uma celebridade.
Técnicas, visitas e idolatria no presídio
Conforme mencionado, o ex-Santos tem assumido uma função informal como técnico de futebol em jogos organizados entre os detentos e carcereiros. Mas não para por aí, e a presença do ex-jogador alterou até mesmo o fluxo de visitantes no presídio.
Familiares de outros detentos que não frequentavam o local passaram a comparecer, motivados pela curiosidade em ver de perto o ex-jogador. “Um preso me disse que o filho não o visitava há um ano e veio para ver o Robinho”, relatou o escritor.
Condenação de Robinho
O ex-jogador está detido no “presídio dos famosos” desde março de 2024, após a Justiça brasileira homologar a condenação italiana que o sentenciou a nove anos de prisão por estupro coletivo. O crime ocorreu em uma boate em Milão, em 2013.
Validada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a transferência de pena para o sistema penal brasileiro contou com a confirmação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). O órgão, inclusive, negou novamente o pedido de liberdade apresentado pela defesa, por 10 votos a um.