
O mês de setembro marca a campanha Setembro Amarelo, dedicada à conscientização e prevenção do suicídio no Brasil. Em 2025, a campanha traz como tema central: “Se precisar, peça ajuda!”, reforçando a importância do diálogo aberto sobre saúde mental e o combate ao estigma.
A ação é promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com apoio de órgãos públicos e instituições de saúde. A iniciativa alerta sobre sinais de risco, incentiva a busca por apoio profissional e oferece informações sobre canais de atendimento, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), que atende 24 horas pelo telefone 188 ou pelo site cvv.org.br.
Em 2025, a campanha ganhou status de Lei Nacional (Lei 15.199/25), sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação estabelece datas oficiais para conscientização: 10 de setembro, como Dia Nacional de Prevenção do Suicídio, e 17 de setembro, como Dia Nacional de Prevenção da Automutilação.
Especialistas destacam que o suicídio é prevenível e que a identificação precoce de sinais de alerta, como isolamento social, mudanças de comportamento, depressão ou verbalização de ideias suicidas, pode salvar vidas. Campanhas como o Setembro Amarelo têm papel essencial na disseminação de informações e no incentivo à busca por ajuda.
Além disso, instituições públicas e privadas em todo o país realizam ações educativas, rodas de conversa, palestras e atividades culturais, com o objetivo de promover saúde mental e fortalecer redes de apoio.
A mensagem central do Setembro Amarelo 2025 é clara: não enfrentar problemas emocionais sozinho. Pedir ajuda é um ato de coragem e cuidado com a própria vida, e pode significar a diferença entre a tristeza passageira e a perda irreparável. Amigos, familiares e profissionais estão disponíveis para ouvir, acolher e apoiar quem atravessa momentos de sofrimento.
O mês de setembro serve, assim, como um lembrete de que toda vida importa e que o apoio, a escuta e a empatia podem salvar vidas. O cuidado com a saúde mental é um compromisso de todos, e falar sobre emoções não é sinal de fraqueza, mas de força.