O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou nesta quinta-feira (17/10) a lista dos 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio, com base na pesquisa anual do IBGE sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM). Em 2023, a produção agrícola brasileira alcançou R$ 814,5 bilhões, com os 100 municípios mais produtivos contribuindo com 31,9% desse total, somando R$ 260 bilhões.
Entre os municípios em destaque, Uruçuí (PI) e Baixa Grande do Ribeiro (PI) chamam atenção. Uruçuí registrou uma produção avaliada em R$ 2,435 bilhões, e Baixa Grande do Ribeiro alcançou um impressionante R$ 3,221 bilhões, tornando-se um dos principais polos do agronegócio no Nordeste e reforçando a importância do Piauí no cenário agrícola nacional.
A lista inclui municípios de 14 estados, como Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. O Centro-Oeste foi a região com maior representação, e Mato Grosso lidera com 36 municípios na lista, destacando-se como o estado mais produtivo do país.
No topo do ranking, Sorriso (MT) se mantém como o município mais rico do agronegócio, com um valor de produção superior a R$ 8 bilhões, impulsionado principalmente pela soja. A soja, aliás, continua sendo o principal produto agrícola brasileiro, com um valor de R$ 348,6 bilhões, representando 42,8% do total da produção.
Além da soja, outros produtos como cana-de-açúcar (R$ 101,9 bilhões) e milho (R$ 101,8 bilhões) também tiveram grande relevância. Os 100 municípios mais produtivos ocupam 33,1 milhões de hectares, representando 34,5% da área total cultivada no Brasil, o que reforça o papel estratégico de cidades como Uruçuí e Baixa Grande do Ribeiro no crescimento do agronegócio nacional.
Veja a lista com base no valor de produção:
- Sorriso (MT) – R$ 8,313,943,000
- São Desidério (BA) – R$ 7,789,575,000
- Sapezal (MT) – R$ 7,544,333,000
- Campo Novo do Parecis (MT) – R$ 7,157,753,000
- Rio Verde (GO) – R$ 6,923,156,000
- Diamantino (MT) – R$ 5,905,259,000
- Formosa do Rio Preto (BA) – R$ 5,789,526,000
- Nova Ubiratã (MT) – R$ 5,463,407,000
- Nova Mutum (MT) – R$ 5,380,361,000
- Jataí (GO) – R$ 4,839,397,000
- Cristalina (GO) – R$ 4,830,485,000
- Maracaju (MS) – R$ 4,335,990,000
- Querência (MT) – R$ 4,203,467,000
- Primavera do Leste (MT) – R$ 4,078,407,000
- Paranatinga (MT) – R$ 3,963,933,000
- Campo Verde (MT) – R$ 3,810,626,000
- Campos de Júlio (MT) – R$ 3,782,671,000
- Brasnorte (MT) – R$ 3,680,389,000
- São Félix do Araguaia (MT) – R$ 3,627,019,000
- Lucas do Rio Verde (MT) – R$ 3,615,604,000
- Ponta Porã (MS) – R$ 3,531,552,000
- Baixa Grande do Ribeiro (PI) – R$ 3,221,423,000
- Canarana (MT) – R$ 3,198,089,000
- Ipiranga do Norte (MT) – R$ 3,193,681,000
- Barreiras (BA) – R$ 3,116,859,000
- Sidrolândia (MS) – R$ 3,114,526,000
- Tapurah (MT) – R$ 3,036,213,000
- Correntina (BA) – R$ 3,027,527,000
- Dourados (MS) – R$ 2,918,889,000
- Uberaba (MG) – R$ 2,845,424,000
- Unaí (MG) – R$ 2,788,310,000
- Luís Eduardo Magalhães (BA) – R$ 2,705,861,000
- Tabaporã (MT) – R$ 2,682,822,000
- Nova Maringá (MT) – R$ 2,617,964,000
- Igarapé-Miri (PA) – R$ 2,575,032,000
- Mineiros (GO) – R$ 2,570,957,000
- Porto dos Gaúchos (MT) – R$ 2,483,319,000
- Uruçuí (PI) – R$ 2,435,233,000
- Rio Brilhante (MS) – R$ 2,325,664,000
- Itiquira (MT) – R$ 2,324,374,000
- Paracatu (MG) – R$ 2,289,236,000
- Santa Rita do Trivelato (MT) – R$ 2,257,108,000
- Gaúcha do Norte (MT) – R$ 2,245,341,000
- Itapeva (SP) – R$ 2,239,256,000
- Sinop (MT) – R$ 2,225,150,000
- Petrolina (PE) – R$ 2,220,644,000
- Patrocínio (MG) – R$ 2,117,448,000
- Riachão das Neves (BA) – R$ 2,096,875,000
- Costa Rica (MS) – R$ 2,087,607,000
- Santo Antônio do Leste (MT) – R$ 2,082,983,000
- Paragominas (PA) – R$ 2,045,378,000
- Perdizes (MG) – R$ 2,044,559,000
- São José do Rio Claro (MT) – R$ 2,019,181,000
- Vera (MT) – R$ 1,993,785,000
- Balsas (MA) – R$ 1,959,781,000
- Tasso Fragoso (MA) – R$ 1,820,901,000
- Feliz Natal (MT) – R$ 1,814,969,000
- Água Boa (MT) – R$ 1,793,124,000
- Montividiu (GO) – R$ 1,771,597,000
- São Gabriel do Oeste (MS) – R$ 1,739,607,000
- Brasília (DF) – R$ 1,692,978,000
- Jaborandi (BA) – R$ 1,678,892,000
- Chapadão do Sul (MS) – R$ 1,673,759,000
- Nova Alvorada do Sul (MS) – R$ 1,621,823,000
- Guarapuava (PR) – R$ 1,619,804,000
- Juazeiro (BA) – R$ 1,595,439,000
- Naviraí (MS) – R$ 1,591,029,000
- Bom Jesus do Araguaia (MT) – R$ 1,583,836,000
- Santa Carmem (MT) – R$ 1,578,723,000
- Tangará da Serra (MT) – R$ 1,570,207,000
- Paraúna (GO) – R$ 1,570,187,000
- Sacramento (MG) – R$ 1,567,561,000
- Silvânia (GO) – R$ 1,528,946,000
- Caarapó (MS) – R$ 1,528,326,000
- Chapadão do Céu (GO) – R$ 1,518,531,000
- Catalão (GO) – R$ 1,494,510,000
- Laguna Carapã (MS) – R$ 1,471,094,000
- Dom Pedrito (RS) – R$ 1,439,201,000
- Ipameri (GO) – R$ 1,431,744,000
- Goiatuba (GO) – R$ 1,421,577,000
- Tibagi (PR) – R$ 1,396,114,000
- Araguari (MG) – R$ 1,391,282,000
- Santa Cruz do Rio Pardo (SP) – R$ 1,380,267,000
- Comodoro (MT) – R$ 1,375,843,000
- Frutal (MG) – R$ 1,373,192,000
- Santa Vitória do Palmar (RS) – R$ 1,370,036,000
- Rio Paranaíba (MG) – R$ 1,337,008,000
- Marcelândia (MT) – R$ 1,334,365,000
- Aral Moreira (MS) – R$ 1,331,867,000
- Casa Branca (SP) – R$ 1,326,374,000
- Itanhangá (MT) – R$ 1,296,901,000
- Cláudia (MT) – R$ 1,281,372,000
- Barretos (SP) – R$ 1,280,681,000
- Lagoa da Confusão (TO) – R$ 1,275,312,000
- Buritis (MG) – R$ 1,268,687,000
- Dom Eliseu (PA) – R$ 1,252,945,000
- Coromandel (MG) – R$ 1,247,835,000
- Amambai (MS) – R$ 1,240,249,000
- Uberlândia (MG) – R$ 1,235,767,000
- Vacaria (RS) – R$ 1,225,856,000
Fonte; Gazeta da Hora