
O show do DJ Alok em Cocal, no Piauí, previsto para o evento “Festejo do Povo”, foi cancelado por decisão judicial em função da situação financeira do município, que havia declarado estado de calamidade em janeiro de 2025. O Ministério Público do Piauí destacou que os gastos estimados em R$ 1,8 milhão para o festival eram incompatíveis com a realidade fiscal da cidade, considerando a escassez de recursos para áreas essenciais como saúde e educação.
Em resposta, o prefeito de Cocal, Cristiano Britto, afirmou que o evento contaria com parcerias da iniciativa privada, do Governo do Estado e do governo federal, sem utilizar recursos próprios do município. Segundo ele, o DJ Alok compreendeu a situação, e a gestão optou por não recorrer da decisão judicial, mantendo transparência e legalidade.
O DJ Alok também se manifestou, apoiando a decisão judicial e afirmando que não tinha conhecimento prévio sobre a situação financeira de Cocal. Ele ressaltou que, caso soubesse das restrições, teria ajustado sua apresentação aos trâmites legais.
O episódio repercutiu nas redes sociais e na mídia local, suscitando debates sobre gestão pública, responsabilidade fiscal e o uso de recursos em municípios que enfrentam dificuldades financeiras.