247 – O nome do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi deliberadamente retirado de documentos relacionados aos crimes sexuais do financista Jeffrey Epstein. Fontes ouvidas pela Bloomberg, revelaram que aproximadamente mil agentes do FBI revisaram, desde março, todo o material vinculado a Epstein, por ordem do diretor Kash Patel. Durante o processo, encontraram “inúmeras referências” a Trump nos cerca de 100 mil documentos catalogados.

Nem o FBI nem a Casa Branca comentaram o caso. No início de julho, o FBI e o Departamento de Justiça (DOJ) divulgaram que não há provas de uma suposta “lista de clientes” extorquidos por Epstein, e reafirmaram que a morte do pedófilo, em 2019, foi resultado de suicídio em uma prisão federal. A declaração, no entanto, alimentou suspeitas dentro da ala conspiracionista do movimento MAGA (“Make America Great Again”), base política de Trump, gerando tensão interna.
Mas, conforme o Wall Street Journal, o presidente foi informado em maio por funcionários do Departamento de Justiça de que seu nome aparece “diversas vezes” nos arquivos relacionados a Epstein. A reunião, classificada como uma “sessão informativa de rotina”, não tinha esse tema como foco, mas teria incluído a comunicação de que os documentos continham “rumores não verificados sobre muitas pessoas, incluindo Trump, que tiveram contato com Epstein no passado”.
Segundo o jornal, uma das fontes próximas ao caso afirmou que os documentos trazem “centenas de outros nomes”. Na semana passada, Trump negou que tenha recebido qualquer notificação sobre a presença de seu nome no processo.