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Calor extremo já causa sete mortes em países europeus

População enfrenta altas temperaturas em meio à onda de calor que já causou mortes.

Onda de calor provoca sete mortes e altera rotina em diversos países da Europa

Pelo menos sete pessoas morreram na França e na Espanha em decorrência da intensa onda de calor que atinge a Europa desde o último sábado (28). As altas temperaturas vêm quebrando recordes e afetando o funcionamento de serviços, pontos turísticos e até eventos esportivos.

Na Espanha, os termômetros chegaram a marcar 46 °C, estabelecendo um novo recorde de temperatura para o mês de junho, de acordo com a agência meteorológica nacional. Diante do cenário extremo, autoridades de países banhados pelo Mediterrâneo pediram que a população evitasse se expor ao sol e permanecesse em locais protegidos e arejados.

Medidas emergenciais foram adotadas por diferentes governos. Na França e na Itália, ambulâncias foram deslocadas para áreas turísticas com o objetivo de atender casos de insolação e outros problemas relacionados ao calor. Em Paris, o último andar da Torre Eiffel foi interditado, e mais de mil escolas suspenderam as aulas devido às condições climáticas.

Outros países também enfrentam dificuldades. Na Alemanha, o zoológico de Karlsruhe serviu alimentos congelados aos ursos-polares como forma de alívio para o calor de 37 °C. Já em Bruxelas, na Bélgica, o Atomium – um dos principais pontos turísticos do país – passou a fechar mais cedo. Nesta quarta-feira (2), as visitas foram encerradas às 13h, bem antes do habitual, e o local já havia sido fechado nos dois dias anteriores pelo mesmo motivo. Esta é apenas a segunda vez na história do monumento que as operações são suspensas por causa do calor, a primeira foi no verão de 2019.

A onda de calor também impactou eventos esportivos. Em Basel, na Suíça, a UEFA flexibilizou as regras de entrada nos estádios durante a estreia da seleção feminina do país contra a Noruega pela Euro 2025. Diante da previsão de 35 °C, torcedores foram autorizados, excepcionalmente, a entrar com garrafas plásticas ou de alumínio de até meio litro com água.

Na Itália, alertas vermelhos foram emitidos em 18 cidades, incluindo Milão, onde turistas buscaram abrigo à sombra da catedral na Piazza del Duomo. As autoridades locais monitoram a situação com atenção, diante da permanência das temperaturas elevadas.

Especialistas alertam que a Europa é o continente que mais se aquece no mundo. Segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, o continente aquece a um ritmo duas vezes mais rápido que a média global, o que contribui para ondas de calor mais intensas, frequentes e duradouras.

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