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Homem que furtou bola autografada por Neymar pega 17 anos de cadeia

Réu participou da invasão aos Três Poderes e levou bola autografada por Neymar do Congresso; STF considerou tentativa de golpe e rejeitou argumento de “proteção ao patrimônio” // Bola autografada por Neymar – (crédito: Divulgação/Câmara dos Deputados)

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Nelson Ribeiro Fonseca Junior a 17 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, na Esplanada dos Ministérios. Durante a invasão aos prédios dos Três Poderes e Congresso Nacional, ele furtou uma bola de futebol autografada por Neymar Jr.

A decisão foi tomada, na segunda-feira (30/6), pela Primeira Turma da Corte, que considerou o réu culpado por seis crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito, furto qualificado, dano qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado.

Segundo o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, não houve dúvida quanto à participação ativa do acusado nas ações que resultaram na depredação e no saque do patrimônio público. A tese apresentada pela defesa — de que o réu teria levado a bola com a intenção de protegê-la e que tentou devolvê-la, mas foi impedido pelas forças de segurança — foi rejeitada por unanimidade.

O voto de Moraes foi seguido integralmente pelas ministras Cármen Lúcia e Flávio Dino. Já os ministros Cristiano Zanin e Luiz Fux também votaram pela condenação, mas sugeriram penas menores, de 15 anos e 11 anos e 6 meses, respectivamente.

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