247 – A agência russa TASS compilou no sábado (22) as principais informações sobre o ataque lançado pelos Estados Unidos contra o Irã, marcando uma virada no conflito iniciado por Israel no último dia 13. O presidente Donald Trump, que está em seu segundo mandato, confirmou a ofensiva por meio da rede social Truth Social, declarando que esta é a hora da paz.
Alvos evacuados e danos contidos

Segundo analistas ouvidos pela NBC News, a ofensiva dificilmente provocará explosões nucleares ou a liberação de material radioativo em grande escala. Observadores internacionais reforçam que os alvos não continham ogivas nucleares nem reatores em operação. Fontes oficiais iranianas afirmaram que a instalação de Fordow foi evacuada previamente e não sofreu danos irreversíveis.
Após a ação militar, Donald Trump afirmou: “É tempo de paz”, chamando o momento de “histórico para os Estados Unidos da América, Israel e o mundo”. Ele também exortou o Irã a aceitar o fim da guerra e indicou que não há planos imediatos para novos ataques. De acordo com a CNN, a Casa Branca aguarda uma resposta de Teerã sobre a abertura de negociações.
Fracasso diplomático e reação de aliados
Antes do bombardeio, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, assegurou a aliados europeus — entre eles Reino Unido, França, Suécia, Itália e Chipre — que Washington ainda buscava uma saída diplomática para o conflito, segundo o Wall Street Journal. Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, tentou costurar uma trégua em encontros com representantes europeus em Genebra, mas sem avanços.
Nas últimas 24 horas, Israel não registrou nenhum alerta de foguetes — fato inédito desde o início do conflito. Em resposta ao ataque dos EUA, o governo israelense ampliou as restrições civis, proibindo reuniões públicas e suspendendo serviços considerados não essenciais.
Cenário volátil e temor global
Apesar de o bombardeio ter sido limitado e de não haver registro de vítimas, a ação norte-americana marca um novo estágio na escalada de tensões no Oriente Médio. A entrada oficial dos Estados Unidos no conflito amplia os riscos de confrontos diretos e de instabilidade regional.
Especialistas alertam que a atual conjuntura exige esforços urgentes da diplomacia internacional. O mundo acompanha com apreensão os próximos passos do Irã, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre possíveis retaliações ou abertura para diálogo.