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Itália sinaliza ao Brasil que aceitará processo contra Carla Zambelli

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni não interveio em favor de Zambelli

A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou a jornalistas, nesta terça-feira, que pretende se apresentar às autoridades italianas tão logo o Ministério da Justiça (MJ) formalize o pedido de extradição solicitado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O MJ, no entanto, ainda não encaminhou o pedido oficial à Itália, sob alegação que aguarda ser comunicado, formalmente, pelo STF. Uma vez registrado o pedido, os trâmites devem ser concluídos em até 48 horas.

Zambelli também adiantou que, caso o pedido seja aceito, espera requerer o cumprimento da pena na Itália. De acordo com advogados da condenada, o processo pode durar de seis meses a um ano.

O primeiro passo para a extradição é a elaboração do pedido pelo MJ. Uma vez encaminhado pelo Itamaraty para comunicação oficial ao governo italiano, a Justiça italiana analisará o caso em no mínimo duas instâncias. Se perder, Zambelli afirma que recorrerá à Corte de Cassação, última instância do país.

Fontes próximas ao governo revelaram que o Brasil já manteve conversas informais com autoridades italianas, que sinalizaram tendência de acatar o pedido. Setores bolsonaristas chegaram a apostar que a primeira-ministra Giorgia Meloni, líder da extrema-direita europeia, poderia rejeitar a solicitação.

O fato de o processo contra Zambelli já ter transitado em julgado no Brasil, e a ausência de argumentos consistentes para alegar perseguição política, no entanto, pesam contra a deputada.

Antes mesmo de formalizar pedido extraditório, autoridades brasileiras avaliam que a Itália já tem base legal para pedir sua prisão.

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