
Frederick Forsyth, autor de O Dia do Chacal, Cães de guerra e O Dossiê Odessa, morreu na manhã desta segunda-feira (9/6), aos 86 anos. A informação partiu de representantes da agência editorial The Curtis Brown e foi confirmada pela rede televisiva britânica Sky News.
Antes de atuar na literatura, Forsyth serviu a Força Aérea Real Britânica (RAF) como um dos pilotos mais jovens da história. Na área jornalística, o escritor também trabalhou como correspondente estrangeiro em Biafra, na Nigéria. Poliglota, ele falava alemão, inglês, francês e russo.
“Horrorizado com o que viu e usando sua experiência durante um período como agente do serviço secreto, ele escreveu seu primeiro — e talvez mais famoso — romance, O dia do Chacal, tornando-se instantaneamente um autor best-seller mundial”, acrescentou o agente literário.
Em suas obras, romances documentados nos quais mercenários, espiões e vilões se enfrentam em vertiginosos jogos de poder, o britânico usou a própria vida como inspiração. Foi em 1969 que ele pensou em escrever livros. Então, com 30 anos, tinha acabado de voltar de Biafra, onde cobriu para a BBC a guerra civil no sudeste da Nigéria (1967-70), desencadeada pela proclamação de independência da República de Biafra.