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Suspeito de integrar grupos neonazistas e de pedofilia, jovem de 17 anos é investigado em Oeiras

Um adolescente de 17 anos foi alvo de uma operação policial deflagrada nesta terça-feira (27) em Oeiras, no Sul do Piauí. A ação ocorreu de forma simultânea em outros dez estados brasileiros e teve como objetivo desarticular uma rede criminosa que utilizava aplicativos de mensagens para promover crimes cibernéticos voltados a menores de idade.

A operação é resultado de uma investigação da Polícia Civil do Mato Grosso (MT), com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), vinculado à Diretoria de Operações e Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Segundo o gerente de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), Yan Brayner, o adolescente é suspeito de integrar grupos que compartilhavam conteúdos com apologia ao neonazismo, pedofilia e mutilação de adolescentes. “Fizemos a apreensão do celular dele e lavramos o boletim de ocorrência circunstanciado”, explicou.

As investigações apontam que os crimes praticados incluíam indução à automutilação e ao suicídio, perseguição (stalking), ameaças, produção e compartilhamento de pornografia infantil, além de invasão de sistemas e bancos de dados públicos. Os conteúdos eram disseminados principalmente em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord, com mensagens de violência extrema e incentivo a comportamentos autodestrutivos.

Após o cumprimento do mandado, o adolescente foi ouvido na presença do pai e liberado. De acordo com a polícia, ele não confessou envolvimento nos crimes. O pai afirmou desconhecer as ações do filho, que vivia com a avó. “É uma família humilde, que não tem muita noção do que é esse universo virtual”, relatou o delegado responsável.

As investigações continuam em andamento.

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