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PGR prepara cruzamento de dados após depoimentos sobre plano golpista

As oitivas de testemunhas do chamado “núcleo 1” da tentativa de golpe começaram no dia 19 de maio e devem seguir até 2 de junho.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) prepara um cruzamento de dados a partir dos depoimentos colhidos na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A PGR aguarda a conclusão dos depoimentos das testemunhas para, então, analisar se há contradições relevantes que justifiquem novas diligências.

De acordo com fontes da PGR e do STF, a próxima semana será “intensa”, com a previsão de oitivas de ex-integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Estão na lista de convocados os ex-ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Paulo Guedes (Economia), Adolfo Sachsida (Minas e Energia), Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), atual governador de São Paulo.

As declarações estão sendo colhidas pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo. Segundo interlocutores do procurador-geral da República, Paulo Gonet, o objetivo é verificar em que medida os testemunhos coincidem ou divergem. Caso sejam identificadas contradições relevantes, a PGR poderá pedir novas medidas, como acareações ou até buscas e apreensões.

As oitivas de testemunhas do chamado “núcleo 1” da tentativa de golpe começaram no dia 19 de maio e devem seguir até 2 de junho. Esta fase corresponde ao início da instrução criminal. Após a conclusão da coleta de provas, o ministro Moraes deverá marcar os interrogatórios dos réus — etapa prevista para o início do segundo semestre.

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