O câncer de laringe pode se manifestar em vário sintomas, no entanto, a rouquidão – pouco relacionada com o câncer – pode ser um grande sinal de alerta se persistir por mais de três semanas. Segundo o oncologista Rodrigo Nery, ao Metrópoles, afirma que a laringe, localizada na região do pescoço, é responsável pela entrada de oxigênio nos pulmões e também pela produção da voz.
“Por ser um órgão muscular envolvido na fonação, um câncer em estágio avançado nessa área pode comprometer tanto a fala quanto a respiração”, diz.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Nas fases mais avançadas do câncer de laringe, o tumor pode comprimir a laringe e causar um som agudo ou ruído ao respirar, embora isso seja raro. Entre os principais sintomas da doença estão: rouquidão ou mudanças na voz, dificuldade para engolir, sensação de algo preso na garganta, dor persistente na garganta ou ouvido, tosse constante, falta de ar e problemas respiratórios. Outros sinais de alerta incluem mau hálito, perda de peso inexplicável e fadiga.
O cirurgião oncológico José Guilherme Vartanian, explicou que embora esses sintomas nem sempre estejam diretamente relacionados ao câncer de laringe, é essencial estar atento e consultar um especialista ao perceber qualquer alteração suspeita.
PREVENÇÃO
Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir a doença, tais como: evitar bebidas alcoólicas, evitar falar muito alto e sem pausas, não aderir ao tabagismo, além de evitar o tabagismo passivo e manter o peso corporal adequado.
TRATAMENTO
Uma vez que o estádio é determinado, o câncer de laringe pode ser tratado por meio de procedimentos cirúrgicos, de quimioterapia, de radioterapia ou com imunoterapia. Em alguns casos, pode ser necessário retirar totalmente a laringe, ocasionando a perda da voz fisiológica e a traqueostomia definitiva. Porém, como a voz é importante para a qualidade de vida do paciente, primeiramente são utilizados os métodos mais comuns, deixando a laringectomia total somente para quando não houver outra solução.
Esses procedimentos médicos podem ser isolados ou combinados, dependendo do estado do paciente.
FONTE: Costanorte