Desde o domingo (15), circula em perfis de fofoca no Instagram um vídeo em que a empresária aparece em uma mesa com um homem

A empresária Liziane Carvalho afirmou que foi dopada e violentada dentro de uma boate situada na zona Leste de Teresina. Em entrevista à jornalista Mikaela Ramos, da TV Meio, ela relatou que foi à Delegacia da Mulher registrar um Boletim de Ocorrência para descobrir quem gravou e divulgou as imagens nas redes sociais.

Desde o domingo (15), circula em perfis de fofoca no Instagram um vídeo em que a empresária aparece em uma mesa com um homem. As legendas das publicações sugerem uma relação íntima entre os dois. No entanto, Liziane declarou que estava “fora de si” e foi exposta indevidamente por pessoas que estavam no local.

Nas imagens, é possível ver várias pessoas ao redor deles, mas ninguém se aproximou para interromper o que estava acontecendo.

“Uma pessoa que te vê em um momento ruim, quando você estava passando mal, e te filma… Não sei se era alguém que tinha raiva de mim ou se foi a própria pessoa do blog que postou isso para me denegrir, mas é uma pessoa muito ruim. Não entendo o que essa pessoa quis ganhar com isso, porque só me prejudicou. Todo mundo está me ligando, perguntando se eu estava transando ou fazendo sexo no meio de uma boate. Eu não sou desse jeito. Estou me sentindo destruída. Minha pressão vive caindo, e já fui ao hospital”, falou Liziane.

Ela afirma que, mesmo após solicitar a exclusão das imagens e a retratação dos perfis no Instagram, as contas Teresina Fofoqueira, Falatu Teresina, Fuxico Teresina e Te Contei continuaram a compartilhar o conteúdo

“Essas páginas, que não têm um pingo de compaixão pelas pessoas, precisam retirar essas publicações e legendas. Eu acho que ninguém merece ser exposto como eu fui. Eu tenho família, tenho uma empresa, funcionários, meu filho e minha reputação. Eles destruíram minha imagem, tanto no Instagram quanto em outras redes sociais.”

Vale ressaltar que o Código Penal estabelece que oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender, expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar esse tipo de conteúdo sem o consentimento dos envolvidos é crime, conforme o artigo 218.

“Eu fui vítima dessas páginas de redes sociais, páginas de blogueiragem”, disse a mulher.

No dia da festa, que aconteceu no domingo, ela disse que chegou bem, mas que passou mal após consumir bebidas acoólicas.

“Bebi com alguns amigos, mas não posso mencionar os nomes porque não quero prejudicá-los. Depois, comecei a ficar tonta e sentei na mesa. Esse homem estava sempre atrás de mim. Quando me sentei, ele me deitou. Não sei se foi para me ajudar ou para me estuprar, mas não vi ele tirar a roupa nem nada. Então, não sei te dizer que o homem me violentou. Só ser que entrei em um táxi e fui para casa”, contou, afirmando que tem certeza de que foi drogada na boate

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