Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, e a iminente realização de um novo conclave, ressurgem discussões sobre a “Profecia dos Papas”, atribuída ao bispo irlandês São Malaquias no século XII. Segundo essa profecia, o próximo pontífice seria o último antes do fim dos tempos.
Profecia, composta por 112 lemas em latim, descreve os papas desde Celestino II, eleito em 1143, até um último líder chamado “Pedro, o Romano”. Este último papa, conforme o texto, “apascentará as ovelhas em meio a muitas tribulações”, culminando na destruição de Roma e no Juízo Final.
Descoberta em 1595 pelo monge beneditino Arnold Wion, a autenticidade da profecia é contestada. Historiadores apontam que as descrições são precisas até o século XVI, tornando-se vagas posteriormente, o que sugere possível falsificação para influenciar o conclave de 1590.
Apesar das dúvidas sobre sua veracidade, a profecia continua a intrigar fiéis e estudiosos, especialmente em momentos de transição na liderança da Igreja Católica.