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Milhares de manifestantes vão às ruas nos EUA contra Donald Trump

Ato no National Mall, em Washington, contra Trump — Foto: ROBERTO SCHMIDT/AFP

Milhares de manifestantes saíram no sábado (5) às ruas de Washington e outras cidades dos Estados Unidos contra as políticas de Donald Trump, nos maiores protestos contra o presidente republicano desde seu retorno, no final de janeiro, ao poder.

Uma grande faixa que dizia “Tire suas mãos!” se estendia a poucos quarteirões da Casa Branca. Os manifestantes carregavam cartazes onde se lia “Não é meu presidente!”, “O fascismo chegou”, “Parem o mal” e “Tirem suas mãos da nossa Seguridade Social”.

Jane Ellen Saums, de 66 anos, disse que estava aterrorizada com a campanha de redução da administração federal que Trump está conduzindo junto com o bilionário Elon Musk.

“É extremamente preocupante ver o que está acontecendo com nosso governo, (…) tudo está sendo totalmente atropelado, desde o meio ambiente até os direitos pessoais”, queixou-se esta trabalhadora imobiliária.

Em um momento de crescente ressentimento mundial contra o republicano, foram realizadas manifestações contra ele em capitais como Paris, Roma, Berlim e Londres.

Em Paris, cerca de 200 pessoas, a maioria americanos, se reuniram na Praça da República para protestar contra o presidente republicano. Alguns manifestantes discursaram durante o protesto no centro da capital francesa, segurando faixas e cartazes com frases como “Resista ao tirano”, “Estado de direito”, “Feministas pela liberdade, não pelo fascismo” e “Salve a democracia”.

 

Manifestação contra Trump neste sábado (5) em Atlanta, nos EUA — Foto: Megan Varner/Reuters

Em Berlim, diante de uma concessionária da Tesla, manifestantes exibiram cartazes convocando americanos que vivem na Alemanha a se manifestarem pelo “fim do caos” em seu país.

Uma coalizão composta por dezenas de grupos de esquerda, como MoveOn e Women’s March, convocou manifestações sob o lema “Tire suas mãos” em mais de 1.000 cidades e municípios americanos.

Mais de 5.000 pessoas se reuniram no National Mall de Washington, perto da Casa Branca, ao meio-dia local. Entre os participantes havia figuras de destaque do Partido Democrata, como o legislador Jamie Raskin.

“Despertaram um gigante adormecido, e ainda não viram nada”, declarou o ativista Graylan Hagler, de 71 anos, em meio à multidão reunida. “Não vamos nos sentar, não vamos nos calar e não vamos embora.”

Cartaz compara Trump a Hitler em ato em Washington — Foto: Ken Cedeno/Reuters

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