A família de Dona Maria Zilmar, uma paciente de 75 anos de idade, moradora de José de Freitas, que sofreu queimaduras de terceiro grau, está revoltada e extremamente preocupada com a situação do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Segundo relatos, a unidade de saúde enfrenta uma grave falta de medicamentos, obrigando os familiares a arcarem com os custos de itens essenciais para o tratamento.
Adriana Araújo, filha da paciente, afirmou que a família tem precisado comprar até mesmo paracetamol, medicamento básico que já esteve em falta no hospital. Segundo ela, todos os remédios necessários para o tratamento de sua mãe têm sido adquiridos por conta própria. Além disso, Adriana denunciou que já houve situações em que pacientes tomavam banho apenas em dias alternados devido à falta de material para curativos.
Diante desse cenário crítico, Adriana faz um apelo à Prefeitura de Teresina para que tome providências urgentes não apenas para resolver o problema de sua mãe, mas para garantir que todos os pacientes tenham acesso aos medicamentos necessários dentro do hospital.
A família, que reside em José de Freitas, na Grande Teresina, também enfrenta dificuldades financeiras para custear as viagens até a capital para visitar e acompanhar o tratamento de Dona Maria Zilmar. Para auxiliar nas despesas com medicamentos e deslocamento, Adriana disponibilizou uma chave Pix para doações: 86 99451-0405.
Entre os medicamentos já comprados pela família estão:
- Fórmula Número 1 (500g)
- Pomada Bapparina
- Pomada Base de QSP (500g)
- Trombofob, entre outros.
Dona Maria Zilmar está internada no HUT há 40 dias, e a família segue na esperança de sua recuperação. O caso levanta um alerta sobre a precariedade na oferta de medicamentos e insumos nos hospitais públicos da região, impactando diretamente a qualidade do atendimento e a dignidade dos pacientes e seus familiares.
Problema Antigo e Persistente
A falta de medicamentos nos hospitais de Teresina, especialmente no HUT, é um problema que se arrasta desde a gestão passada, sob administração do ex-prefeito Dr. Pessoa. No início da gestão atual, do prefeito Dr. Silvio Mendes, houve informações de que a farmácia do HUT seria reabastecida. No entanto, relatos recentes apontam que a escassez de medicamentos continua afetando tanto o HUT quanto outras unidades hospitalares.
Para esclarecer a situação, buscamos informações junto à Fundação Municipal de Saúde para entender se houve, de fato, um reabastecimento e, caso tenha ocorrido, por que os medicamentos voltaram a faltar. Infelizmente não consigamos resposta na Fundação Municipal de Saúde. Seguimos acompanhando o caso e traremos novas informações em breve.
Repórter – Renato Bezerra
