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61 socos: agressor denuncia maus-tratos e ameaças na cadeia

Homem foi preso em flagrante, há uma semana, depois de agredir violentamente a namorada dentro de um elevador // Reprodução/redes sociais // Igor Cabral foi preso após agredir a namorada com 61 socos

O ex-atleta Igor Eduardo Pereira Cabral, 29 anos, que foi preso no último sábado (26), depois de agredir a namorada com 61 socos dentro de um elevado r, em Natal, no Rio Grande do Norte, registrou um boletim de ocorrência denunciando agressão na cadeia.

De acordo com informações divulgadas neste sábado (2), pelo portal Via Certa, Igor disse ter sido agredido fisicamente dentro da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN).

Ele relatou que sofreu maus-tratos e ameaças, enquanto estava custodiado no sistema prisional do Rio Grande do Norte.

Após a audiência de custódia, no Fórum da Ribeira, ele foi transferido para o Centro de Recebimento e Triagem (CRT) de Paramirim.

Inicialmente, ficou em cela comum, sem intercorrências.

Dias depois, segundo relato do ex-atleta em BO, ele foi colocado em isolamento, onde teria sido ameaçado por um policial penal encapuzado.

Ele afirma ainda que, ao ser transferido para a cadeia pública de Ceará-Mirim, foi mantido nu, algemado, sofreu agressões físicas, ameaças e foi filmado por alguns agentes.

O detento também diz que foi incentivado a tirar a própria vida.

O que diz a SEAP
Questionada pelo Portal iG, a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) informou, por meio de nota, que adotou providências imediatas ao tomar conhecimento, na noite da sexta-feira (1), “da denúncia envolvendo o privado de liberdade Igor Eduardo Pereira Cabral, que teria sofrido violação à integridade física, supostamente praticada por policiais penais de plantão na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, onde está custodiado”.

Afirmou ainda que a Coordenadoria da Administração Penitenciária e a Ouvidoria do Sistema Penitenciário se deslocaram para unidade prisional, com o objetivo de averiguar os fatos e acompanhar o interno para registro de ocorrência na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia.

“A investigação ficará a cargo da Polícia Civil. A Corregedoria do Sistema Prisional também foi acionada e adotou as providências necessárias, dentro de suas atribuições”, conclui a SEAP, na nota ao iG.

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